Prefácio

 

Este Site, idealizado num binário nunca existente até ao presente “União / Encontro”, pretende servir como ponto de encontro de todos os camaradas das diversas Companhias que, constituíam o Batalhão de Caçadores 2904 - “ÀGUIAS DO MAIOMBE” entre o dia 01 de Março de 1970, data de chegada a Luanda e Abril de 1972, mês em que as diversas Companhias chegaram a Portugal (Metrópole).

 Este Site, é de todos nós e, só pode manter-se com a participação activa dos camaradas que pretendam integrar e disponibilizar toda a documentação que a esta distância de 39 anos tenham e que possam partilhar não só com os camaradas ainda vivos mas também dar a conhecer aos seus filhos netos, talvez bisnetos e a muitos Portugueses que têm uma ideia formada que a nossa presença em África foi só negativa. Por uma questão de verdade é fundamental deixarmos aos vindouros o nosso testemunho da nossa presença no enclave de Cabinda onde, para além dos aspectos militares fomos um Batalhão de humanização das populações, prestámos cuidados de saúde, construímos, edificámos, com os nossos meios muitas infra-estruturas inexistentes e facilitadoras para as acessibilidades das populações, nomeadamente assistência médica e medicamentosa, contruimos Pontes, Postos Sanitários e Escola.

 Com a presença do Batalhão de Caçadores 2904 e as Companhias de Caçadores neste integrado, foi garantida a protecção aos trabalhadores da companhia construtora da obra “MOTAS”, possibilitámos a abertura da estrada alcatroada desde o Dinge até ao Miconge. Esta obra permitiu a ligação de Cabinda ao seu extremo Norte até ao “MICONGE” fronteira com o Congo Brazza.

 Esta obra foi sem dúvida, um contributo importante para que tivessem sido criadas melhores condições de acessibilidade dos Cabindenses nas suas relações mercantis que pretendessem efectuar com os povos dos Países vizinhos mas, não podemos esquecer que em termos militares esta obra criou alguns desafios, amargos dolorosos devido à sua orografia sinuosa, estabelecendo pontos críticos nas deslocações operacionais dificultando os aspectos de defesa, no ataque dos terroristas às respectivas colunas. Não esqueço a “Curva da Morte “ situada entre a Aldeia do Caio Guembo e a Aldeia do Sanga Planície.

Cada Companhia que constituía o Batalhão tem uma história, teve uma intervenção na zona onde foi instalada, para isso é fundamental a recolha de informação que está dispersa por todo o País e na posse de camaradas.

 Podes enviar comentários e também fotografias e videos para tal, podes enviar para o email ramiroviegas@gmail.com o que desejares partilhar no período em que estivemos no enclave de Cabinda bem como fotos e videos dos convívios que foram realizados até à presente data.

 

PARTICIPA